terça-feira, 13 de novembro de 2012

Eu quero um job!

Este texto é um desabafo, uma busca, um cartaz que faço de mim mesma com o objetivo de conquistar novas possibilidades de recolocação no mercado de trabalho de Sampa. Sinto-me na obrigação de avisar, mesmo que este blog seja pessoal e inteiramente voltado para meus feelings, anáforas, rimas e palavras justapostas de minhas desventuras em série na selva de pedra. Rsrsrs. 

Bom, se você chegou a este parágrafo é porque decidiu continuar. Eu agradeço e ressalto: um dia devolverei esse tempinho que está me emprestando. Acredito que, de alguma forma, você poderá me ajudar. Seja compartilhando vagas, encaminhando meu portifólio para seus contatos ou ainda enviando energias positivas e desejando-me boa sorte. 

Eu quero um job. E se possível, o quanto antes. Antes do findar de 2012, antes que minhas contas acumuladas me levem de volta para minha cidade natal ou qualquer outra que pareça promissora aos meus olhos. Antes que o desespero e a paciência não apenas comecem a falar mais alto, mas também, a gritar - minimizando o nível de persistência e elevando o da impulsividade. 

Eu quero um job. Porque, infelizmente, estou passando por uma fase delicada na agência em que trabalho. Não, não fiz nada de errado, acredite. Sou uma boa garota. A questão é bem mais prática e envolve dinheiro, fornecedores e demanda. Ambos concentrados em uma escala negativa. 

Eu quero um job. É pedir muito? Eu acho que não. Só queria poder fazer parte de uma grande agência ou meio de comunicação, especialmente, dos voltados para o universo digital - pelo qual tenho grande paixão e incessante interesse. 

Eu quero um job. De preferência, em redação ou social media. Por que essas duas áreas? Porque, na era em que vivemos, elas nunca estiveram tão conectadas. São complementares. São una. Você não concorda? 

Eu quero um job. Porque não quero comemorar apenas 2 anos em Sampa, mas sim, 3, 10, 20 anos de inúmeras experiências, de projetos em ação, de grandes parcerias de conhecimento, de novos amigos, de novos saberes, de uma carreira estável em uma empresa que eu possa me dedicar totalmente ao desenvolvimento de idéias e soluções inteligentes. 

Eu quero um job. Se você souber de alguma vaga, por favor, me avise. O meu email é: juliana.talala@hotmail.com e aqui vão alguns links que podem ajudar:
Portifa: issuu.com/julianatalala/docs/f_lio_juliana_talala 
Este é um dos meus jobs atuais:http://www.brasilrumo2016.com.br/
Meu blog: miscelaneaju.blogspot.com.br/ 
Twitter: twitter.com/Juliana_Talala 
Linkedin: br.linkedin.com/in/julianatalala 

Conto com você!

Abraços ;)

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Quase 30

No dia 25 de dezembro eu completo mais um ano. O vigésimo nono de uma nada mole vida. Quase 30, eu penso. Reflito. Deprimo. Choro. Mas, me safo de um mar de porquês inventando uma desculpa qualquer - do tipo: “Foi um cisco”, “O filme é muito triste”, “Estou na tpm”. E se insistem... Só me resta justificar o vermelho amargo dos meus olhos com suspiro e uma frase de efeito: “Cest La vie”. La mia vita. Que poderia ser um pouco mais dolce comigo e com as metas que fixei na parede com post-it’s para enfeitar a kit e preencher cada centímetro da minha alma.

Quase 30, eu lamento. Afinal, ainda tenho muito para viver. Tenho um livro para escrever. Um filho para ter. Uma Itália para conhecer. Uma carreira para estabilizar. Um prêmio Jabuti para ganhar. Alguns amigos para amar, outros para reconhecer. Uma família para curtir. Músicas para descobrir. Um encanto para criar.

Quase 30. Um mantra toca na minha cabeça em looping e revela o peso dessa idade, que aos meus olhos ganha a cor de um ultimato. Não sou jovem, nem sou velha e ainda tenho muito que fazer. Ainda não estou onde deveria estar. Não conquistei nem mesmo 1/3 de tudo que desejo.

Quase 30. Uma visita cruel do tempo. Deixo-me intimidar com os ponteiros apressados, com as rugas nas quinas dos meus olhos e com o cansaço que chega para me derrubar antes mesmo de alcançar o alto da escada, da ladeira e do céu, evitando que eu segure as estrelas. Mas não perco a fé, a alegria, muito menos a serenidade, que vem sempre para proteger minha mente de um insano descompasso.

Quase 30. Um balanço que pede urgência na soma de conquistas, na divisão de metas e na subtração de mágoas e tristezas. Pede que eu reconsidere o 8 ou 80. Mas eu deixo essa questão para depois. Tenho pressa. Atropelo o sono. Sinto sede de palavras, de feedbacks, de boas notícias e de bem-querer. Mas o atendimento preferencial é dado à sede de esquecimento.

Quase 30. Um destino certo para a geografia do meu caminho. Dizem que não é bom fazer escala. Um ano passa rápido. O melhor a fazer é me exercer com intensa verdade.

Quase 30. E daí? A sede de esquecimento é morta para dizer que isso é só na teoria. Na prática eu tenho 25. Na balada menos de 18. Preciso sempre levar a identidade a tira colo. Não me incomodo. Isso serve para massagear o ego.

Opa! Deveria me lembrar disso com mais frequência, de preferência, quando o peso dessa idade lota minha noite e me deixa insone. O pavor é inevitável, não nego. O que posso fazer é aceitar e correr atrás para tirar o atraso das metas e realizações antes que 2013 finde. Bom, isso se o mundo não acabar antes. ;)