Cabeça vazia pede palavra
Mente ociosa pede ocupação
Dedos atrofiados desejam movimento
O coração vazio clama por amor
O corpo sozinho evoca carinho
A casa fechada pede luz,
Pede flor, pede cor, pede som
O dia cinza não pede, repele
O canto desesperado pede afinação
O grafite descascado chama uma nova demão
Os ponteiros apressados não pedem nada, além de pressa
O conto pede um ponto,
A melancolia não pede, dá,
A Saudade pede,
E como pede
Pede colo,
Pede afago, pede cheiro, pede beijo
Pede que a abrace
Tudo pede nada
Nada pede tudo
O todo ainda tá na dúvida,
Se pedir ou dar,
Se clamar ou chamar
Sente o vento,
A cor do tempo,
O Vão entre os dedos,
O tilintar dos medos,
A púrpura coragem,
E a alegria insana
Pede, pede, pede bis
Pede, pede, pede cais
Pede canto
Pede copo
Pede paz.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Search
Io
- Juliana Talala
- São Paulo, SP, Brazil
- Social media apaixonada, Redatora Publicitária por vocação, Jornalista Graduada, Estudante de Violino, Amante da Cultura Italiana e Futura Escritora Infantil.
Seguidores
Tecnologia do Blogger.
3 comentários:
peço mais. dos seus poemas! lindo!
parabéns!
Isso resume os últimos meses da minha vida...
Parabéns Ju... passei mal de tão lindo. Já pensou em publicar um livro?
Postar um comentário