quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A história de uma desbravadora

Ela se chama Juliana Laterza Vilela. E vive na selva de pedra. Onde o concreto aponta para o céu em um chamado desesperado por evidência, a evidência de Deus. Onde o mundo se encontra em cada esquina. Onde cada esquina revela um continente, um sonho, um escombro em forma de gente. Onde chegou com a cara, a coragem e uma mala. 

A cara e a coragem na mão direita, a mala na esquerda. E no coração um punhado de incertezas e vontades. Vontade de encontrar sua bússola, conquistar novas experiências, novas percepções. Tudo novo. O novo a seduzia e a intimidava. Era um descompasso. 

Um colega. Um amigo. Um irmão. Abriu os braços e a empurrou selva adentro para provar seu talento e conhecimento. E Juliana entrou, meio sem jeito, sem saber ao certo o que estava fazendo ali. Tudo lhe parecia meio insano, meio estranho. Ali não era sua terra. Não era o seu lugar. Estava longe da família. Longe da zona de conforto. Longe até mesmo de si própria. 

Então o desafio lhe foi dado. E foi ali que Juliana começou a escrever sua história na selva. Os primeiros capítulos, a sobrevivência. E essa parte levou quase dois anos para findar. Levou também parte da serenidade em algumas mudanças, lágrimas e contradições. Mas deixou aprendizado, paciência e maturidade – na mesma medida. 

E a velha impressão que os homens da selva haviam tido dela: de garota frágil, singela e tímida, foi aos poucos dando lugar a um novo retrato, a uma nova e forte impressão. Agora, Ju, como é chamada pelos mais íntimos, havia revelado sua fibra e o seu grande coração. Onde sempre cabe mais um. Onde sempre é possível encontrar palavras de conforto e de cumplicidade para as horas mais tristes e arrastadas do dia. Onde o ‘relaxa’ e o ‘ vai dar tudo certo’ viraram um mantra do bem. Onde Juliana pode ser vista como ela realmente é: força, determinação e doçura. 

Uma desbravadora. Uma vencedora. Uma menina doce que foi longe. E que irá ainda mais longe. Para quem, nem de perto, é possível medir adjetivos. Vai por mim. Quem a conhece sabe disso. E quem não a conhece agora já sabe. 

No dia 18 de maio, Juliana irá adicionar mais um capítulo a essa história. Uma história que está longe do fim, mas que já chegou na parte do FELIZ PARA SEMPRE.

1 comentários:

Cecilia Nery disse...

Desbravadora sim. Vai longe... Bjs.

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