segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Eu cansei...

Sinto que cansei 
De tentar entender 
Coisas, situações e pessoas 
Complexas, abstratas, sintéticas. 

Cansei de desperdiçar neurônios 
Medindo cada centímetro das ausências, 
E dos porquês 
Desta vida placebo, 
Que insiste em dar vida às 
Angústias mudas, 
Saudades analógicas, 
E dores incógnitas. 

Cansei de tanto argumento sintático 
Para sentimentos simples, 
De complicações tão inteligentes 
Para não ver, não ter, não ir, não ser, não estar onde se quer 
Estar VeRaMenTe 

De verdades não ditas com o coração, 
De verdades ditas no impulso, 
Na coragem momentânea de aditivos 
Cansei… 

Cansei de me cansar, 
De me enganar, 
De sempre acreditar, 
De esperar o melhor, 
Apesar de tudo.

Cansei… 
De relações de via única. 
De criticas “nada” positivas 
De subestimarem 
Meu potencial, meu querer, meu ser, meu eu 
Mais sincero, nobre e sereno. 
Cansei… 
De uma vez por todas.

[Ju Talala]

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